quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Amores e mais amores...

Ah os amores proibidos...

Desculpem o trocadilho infame, mas a vida é feita de altos e baixos. Altos, fortes, morenos, sensuais, possíveis e aquele baixinho, meio esquisito, que não sai da sua cabeça.
E nada melhor do que as lacunas da improbabilidade para esquentar uma paixão. Nessas lacunas você tem espaço para criar a história como quiser, ganha poder, inventar. Ele é seu, seu personagem.

Mas amores proibidos são aqueles que não podem dar certo, e para isso existem diversos motivos, quando o mesmo não é correspondido, quando a pessoa
já é casada ou comprometida, quando você se apaixona por uma pessoa do mesmo sexo, por um primo, parente, enfim.

Se quando você olha para a pessoa e seu coração até começa a bater mais forte, a vontade que você tem é de ficar abraçado com ela, seu perfume é um cheiro do qual ninguém possui igual, estes são sinais de estar perdidamente apaixonado.

Mas como diz Vinícius de Moraes "Se o amor é fantasia, eu me encontro ultimamente em pleno carnaval."
 
Músicas que falam desses amores:


quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Homens X Meninos

Na semana passada muitas pessoas que eu conheço colocaram esse texto no Facebook:
Meninos te mandam mensagens... homens te ligam...
Meninos te encaram... homens te olham...
Meninos te chamam de gostosa... homens te chamam de linda...
Meninos te ignoram quando estão com amigos... homens te apresentam...
Meninos querem um troféu... homens merecem você...
Mas afinal, o que diferencia os homens dos meninos?
 - O tamanho do brinquedo?
 - O preço do brinquedo?
 - O tipo de brincadeira?
 - A idade?
 - A criatividade?
 - A experiência?
 - A coragem?
 - A bebida que toma?
O que é?
Tem uma frase do Voltaire que diz "Os homens erram, os grandes homens confessam que erraram." e eu acho que é bem isso... existem homens de 20 e de 60 anos, e meninos de 60 e de 20 anos.
Para mim o que os diferenciam é a soma de fatores e não apenas uma coisa.

Mas não me iludo com um homem perfeito, da mesma forma que sei que mulheres perfeitas não existem, como escrevi no post anterior.

Outra citação interessante: "O homem perfeito é aquele que sabe ser elegante, inteligente e leal. A mulher perfeita é aquela que não exige que ele seja nada disso." Maíra Dvorek

Ok, homem perfeito não existe, mas quando ele traz tranquilidade... a voz dele é música para os ouvidos... sorriso que encanta... braços grandes que protegem... é bom demais!


quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Eu sou uma Mulher Imperfeita


"Eu não sirvo de exemplo para nada, mas, se você quer saber se isso é possível, me ofereço como piloto de testes. 
Sou a Miss Imperfeita, muito prazer. A imperfeita que faz tudo o que precisa fazer, como boa profissional, mãe (ainda não, mas como boa tia), filha e mulher que também sou: trabalho todos os dias (todos mesmo, finais de semana, feriados...), ganho minha grana, vou ao supermercado, decido o cardápio das refeições (de vez em quando), cuido dos filhos (dos outros), marido (não tenho mais), telefono sempre para minha mãe, procuro minhas amigas, namoro (tento!), viajo, vou ao cinema, pago minhas contas, respondo a toneladas de e mails, faço revisões no dentista, mamografia, caminho meia hora diariamente (tento!), compro flores para casa, providencio os consertos domésticos e ainda faço as unhas e depilação!
E, entre uma coisa e outra, leio livros. Portanto, sou ocupada, mas não uma workholic. 
 
Por mais disciplinada e responsável que eu seja, aprendi duas coisinhas que operam milagres.
Primeiro: a dizer NÃO.
Segundo: a não sentir um pingo de culpa por dizer NÃO. Culpa por nada, aliás. (ok, aquele só por aquele BicMac)
Existe a Coca Zero, o Fome Zero, o Recruta Zero. Pois inclua na sua lista a Culpa Zero.

Quando você nasceu, nenhum profeta adentrou a sala da maternidade e lhe apontou o dedo dizendo que a partir daquele momento você seria modelo para os outros.
Seu pai e sua mãe, acredite, não tiveram essa expectativa: tudo o que desejaram é que você não chorasse muito durante as madrugadas e mamasse direitinho.

Você não é Nossa Senhora.
Você é, humildemente, uma mulher.
E, se não aprender a delegar, a priorizar e a se divertir, bye-bye vida interessante. 
Porque vida interessante não é ter a agenda lotada, não é ser sempre politicamente correta, não é topar qualquer projeto por dinheiro, não é atender a todos e criar para si a falsa impressão de ser indispensável. 
É ter tempo.

Tempo para fazer nada.
Tempo para fazer tudo.
Tempo para dançar sozinha na sala.
Tempo para bisbilhotar uma loja de discos.
Tempo para sumir dois dias com seu amor... Três dias... Cinco dias!
Tempo para uma massagem.
Tempo para ver a novela.
Tempo para receber aquela sua amiga que é consultora de produtos de beleza.
Tempo para fazer um trabalho voluntário.
Tempo para procurar um abajur novo para seu quarto.
Tempo para conhecer outras pessoas.
Voltar a estudar.
Para engravidar.
Tempo para escrever um livro que você nem sabe se um dia será editado.
Tempo, principalmente, para descobrir que você pode ser perfeitamente organizada e profissional sem deixar de existir.

Porque nossa existência não é contabilizada por um relógio de ponto ou pela quantidade de memorandos virtuais que atolam nossa caixa postal.

Existir, a que será que se destina?
Destina-se a ter o tempo a favor, e não contra.
A mulher moderna anda muito antiga. Acredita que, se não for super, se não for mega, se não for uma executiva ISO 9000, não será bem avaliada. Está tentando provar não-sei-o-quê para não-sei-quem.

Precisa respeitar o mosaico de si mesma, privilegiar cada pedacinho de si.
Se o trabalho é um pedação de sua vida, ótimo! (ainda bem que eu amo o que faço e com quem trabalho, pois ela é um pedação imenso da minha vida)

Nada é mais elegante, charmoso e inteligente do que ser independente.
Mulher que se sustenta fica muito mais sexy e muito mais livre para ir e vir. Desde que lembre de separar alguns bons momentos da semana para usufruir essa independência, senão é escravidão, a mesma que nos mantinha trancafiadas em casa, espiando a vida pela janela.

Desacelerar tem um custo. Talvez seja preciso esquecer a bolsa Prada, o hotel decorado pelo Philippe Starck e o batom da M.A.C.
Mas, se você precisa vender a alma ao diabo para ter tudo isso, francamente, está precisando rever seus valores.

E descobrir que uma bolsa de palha, uma pousadinha rústica à beira-mar e o rosto lavado (ok, esqueça o rosto lavado) podem ser prazeres cinco estrelas e nos dar uma nova perspectiva sobre o que é, afinal, uma vida interessante"

Martha Medeiros (com comentários de Renata Bueno)